quinta-feira, 31 de outubro de 2013

3 COISA PARA SE TER EM MENTE

Coisas que devemos ter SEMPRE em mente:


1º. Você não é uma árvore: portanto sempre que não estiver feliz com algo ou alguém, 
sempre que algo te incomodar, tenha isso em mente VOCÊ NÃO É UMA ÁRVORE, agradeça por não ter raiz e levante é vá ser feliz.




2º. O que você está perdendo: toda vez que o seguinte pensamento te ocorrer "mas o que fulano ganha com isso?", reflita, a pergunta certa a ser feita é "o que eu estou perdendo enquanto passo por isso". Aprenda o que os outros ganham ou perdem não lhe diz respeito, sua vida lhe diz respeito, a unica coisa que lhe diz respeito é o bem que você pode proporcionar à alguém, fora isso siga as regras do amor próprio e cuide de você, do seu bem estar e de sua vida.


3º. Não se acomode: não existe sucesso sem ação, preste bem atenção na seguinte palavra, realizAÇÃO, então se você não parar de sonhar e começar a agir não chegará a lugar algum. Por isso nunca se acomode, saia da sua zona de conforto e seja como uma girafa, cabeça nas nuvens (sonhe) e pés no chão (concretize).





By Georgia Naya

sábado, 26 de outubro de 2013

Amor Próprio


O que mais tenho escutado por ai é a seguinte frase: - onde está o/a homem/mulher da minha vida?
Pois bem me peguei pesando sobre o assunto esses dias, tipo onde tá "o cara da minha vida" o meu digamos Sherek, porque aqui em casa o Encantado não rola. 


Pois foi ai que tive acho eu uma grande digamos "luz", logo depois me vi perguntado para mim mesma, "e tu é a mulher da vida de alguém, tá preparada para ser a mulher da vida de alguém, filha se olha no espelho da tua alma e veja a quantidade de coisas que faltam ser endireitadas por ai, veja bem querida se tu fosse um homem, gostaria de ser a mulher da tua vida?"

Fiz uma rápida análise de mim mesma, pois é a resposta foi, para meu grande assombro, não, eu gostaria de ser a mulher da minha vida. Algum tempo após o choque, me recuperei e listei o porque eu não seria a mulher da minha vida, então resolvi colocar as coisas no lugar, arrumar algumas coisas que estavam digamos fora do lugar, reorganizar prioridades, me tornar digamos uma pessoa melhor pra mim, abandonar velhos vícios, adquirir novos hábitos, tentar ser uma pessoa melhor (deixando bem claro que uma pessoa melhor não é uma pessoa perfeita, e sim uma pessoa disposta a melhorar, aperfeiçoar e aprender cada dia mais), mais agradável, menos crítica, comigo e com os outros.

Acho que estou no caminho de me tornar a MULHER DA MINHA VIDA, e depois disso o tal homem da minha vida será um mero detalhe.

#AMORPRÓPRIO

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Amor, Hábito e Vício



A princípio achei realmente que não iria aguentar, tanto tempo juntos, tanta vida dedicada, tanto companheirismo, mas veja só aguentei. Não serei hipócrita ao ponto de dizer que não penso nele, longe de mim, ainda penso nele todos os dias, hipocrisia maior seria dizer que nesse meio tempo que estamos separados eu não o desejei nenhuma vez, mas quatorze anos, são quatorze anos, acredito que seja normal essa tal lembrança continua.




Ainda sinto o cheiro dele na casa, principalmente no quarto, mas especificamente próximo a minha cama, isso acontece muito lá pelas três da manhã, vem acontecido todos os dias desde que deixei ele, e depois disso acordo e não consigo mais dormir. O cheiro dele fica pelo quarto e na minha cabeça.

Acho que nunca foi exatamente ele, era, talvez quem eu era ao lado dele, ele me deixava forte, com ele eu era intocável, eu era eu doesse a quem doesse, ele me fazia sentir mais viva, mas digamos a dona da razão, o fato de tê-lo por perto me acalmava sabe, me deixava segura, era como se de determinada forma ele fizesse uma barreira que impedisse os outros de chegar até mim, mas mesmo assim me tronava mais despojada, mais digamos popular.

Ainda me sinto perdida em público sem ele. Acho que me sinto perdida na minha casa sem ele, minha vida ao lado dele tinha horários, tinha hábitos. Ainda é difícil ficar sozinha em casa num dia comum e não ter a companhia dele.

Ah, a falta que ele me faz em determinados momentos, ainda lembro de como éramos unidos, éramos tão cúmplices. Mas hoje vejo que era tudo eu, era como se eu tivesse vivido esse quatorze anos cega, era digamos que algo insano, onde eu fui me perdendo, perdendo, meu tempo, perdendo um pouco de saúde também, porque embora muitas vezes ele me trouxesse paz, muitas vezes me fez mal também, era um relacionamento estranho e maravilhoso.

Esse vício, sim porque era um vício, cruzou o meu caminho, e me acompanhou até pouco tempo, estamos separados a pouco tempo, mas ainda consigo sentir o meu cheiro e embora doa admitir ainda amo esse cheiro tão nosso.

A linha do amor, vício e da dependência é bem tênue, acho que no começo era amor ao “status” fumante, pois acredite há uns quatorze anos o fato de você fumar por si só já te tornava uma pessoa interessante, passei alguns anos oscilando entre o vício e a dependência, nomeei esse meio do caminho de “habito”, e agora antes que passe para a dependência abandono meu habito, que um dia foi meu amor e que ainda me deixa entorpecida com o seu cheiro.



Sempre fui daquele tipo de pessoa que acha que uma coisa leva a outra e que tudo na vida a gente passa por necessidade de evoluir, acredito que nesse caso meu aprendizado tenha sido de que somos mais forte que qualquer vicio, amor ou habito, nada se opõe a nossa força de vontade de ser alguém melhor.