quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Os três cedros
Recebo todos os anos um cartão de boas festas do Paulo Coelho, todos eles com um maravilhoso conto que sempre me emociona, em sua maioria são contos que tem a intenção de fazer com que o resgatemos o real espirito do natal.
Hoje dia vinte e cinco de dezembro de dois mil e onze, natal, estava lendo todos eles e li um que elegi como meu favorito, fala sobre a história de três cedros que tiveram seus pedidos atendidos, nas não da forma que imaginaram. Um queria servir de trono para o maior de todos os reis e teve sua madeira usada para fazer a manjedoura do menino Jesus, o outro desejava servir de mesa só para pessoas especiais e foi usado para fazer a mesa que mais tarde veio a servir de mesa na Santa Ceia e o último queria que dele fosse feito algo que fosse lembrado para sempre e esse teve sua madeira usada para fazer a cruz onde Jesus foi crucificado.







Garanto que nenhum deles imaginou que teria o fim que teve, mas uma coisa é fato, todos tiveram o pedido realizado, embora não tenham entendido reconhecido e nem tenham ficado felizes no momento em que tiveram seus pedidos atendidos.
Fiquei pensando em quantas vezes desejamos algo, temos nosso desejo atendido e não percebemos isso porque recebemos o que pedimos, mas não da forma em que pedimos.  Acho que foi daí que nasceu a expressão “Deus escreve certo por linhas tortas”.
Não sou uma pessoa religiosa e nem lá muito espiritualizada, mas acredito em Deus (ou nessa força divina que assim chamamos) e acredito que Ele atenda nossos pedidos da forma mais justa e que assim como com os cedros nós não sabemos reconhecer as coisas que nós mesmos pedimos, e muitas vezes além de não sermos gratos ainda nos revoltamos.
Revi alguns fatos da minha vida em que obtive o que quis e nem notei, fiquei um pouco triste por não ter entendido ou aceitado o que eu mesma pedi.

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